domingo, 4 de setembro de 2011

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   Notei uma mancha de cor vermelha escura como se algo tivesse se arrastado por ali que começava no portão e essa mancha subia uma rampinha e fazia a curva pra casa da minha prima que também morava no mesmo quintal. Não me liguei muito naquilo, e segui em frente, fui ao primeiro carro olhei pela janela e não tinha a chave, fui ver o segundo e com muito cuidado olhei pela janela e nada de chave naquele também. Eu notei que as janelas estavam fechadas e portas também, tive a esperança que ainda tivesse alguém vivo dentro da casa da minha tia. Fui andando em direção a primeira janela da casa, tentei olhar pra dentro, mas, as cortinas estavam fechadas fui andando em direção a porta, ela estava encostada, entrei na casa e fui andando e vi a mesa da cozinha tombada, na mesma hora pensei que algo muito horrível aconteceu ali. Fui andando em direção aos quartos que também havia um rastro de sangue no piso que ia até a porta do quarto da minha tia. Fui chegando perto da porta e lá dentro estava no Chão o corpo da minha tia todo ensangüentado e comido e no outro canto o corpo do meu primo de sete anos com uma faca de cozinha cravada na cabeça. Na hora fiquei muito chocado com a cena e cheguei bem perto,  mas nem deu tempo de lamentar, por que o corpo da minha tia estava começando a se mexer, parecia um ataque epilético, ela fazia um ruído estranho como se quisesse gritar. Eu fui até o corpo dela e dizia pra ela se acalmar sem saber se ela tava viva ou morta. Foi quando reparei nos olhos dela, vi que estava todo fosco e acinzentado.

 Fiquei de pé dei uns passos pra traz e apontei minha arma e lembrei do que aquele homem da padaria me disse sobre qualquer pessoa infectada tem que ser eliminada. Nesse momento ela se levantou lentamente, olhou pra mim por um tempo, e eu me afastei mais uns passos, quando ela deu um grunhido feroz e partiu pra cima de mim. Não pensei duas vezes, fiz 5 disparos pra cima dela e ela caiu sobre a cama se retorcendo, mais não foi o suficiente, ela foi se levantando novamente. A única coisa que estava na minha cabeça era ‘‘DESTRUA O CÉREBRO’’. Dei mais um disparo no meio da cara dela que destruiu todo seu rosto. E ela caiu com força no chão e não se mexia mais.

  Uau!! Matei minha tia. Foi até fácil, eu mão gostava muito dela mesmo.
(continua...)

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