quinta-feira, 8 de setembro de 2011

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  ... Eu passei novamente por cima do corpo do meu tio e fui em direção a cozinha muito apreensivo. Quando eu estava passando perto da mesa que estava tombada no chão a eu ouvi um som de algo borbulhando atrás da mesa. Fui verificar porque quando eu passei por ali a primeira vez nem fui verificar todos os cantos.

 Quando olhei, tomei um susto porque era a minha Avó de oitenta e poucos anos deitada de barriga pra cima soltando sangue pela boca como se tivesse engasgada, ela tossia muito que chegava a jorrar sangue bem alto.

 Eu percebi umas feridas em seu braço e pescoço parecidas com mordidas, tentei não pensar em nada só estava querendo acabar com o seu sofrimento, olhei para o pé da mesa que era de madeira e o quebrei para utilizar como bastão. Eu nem esperei ela querer vir tentar me morder, fechei os olhos por um segundo e depois olhei pra ela, com muita força e fúria eu dei um golpe com o bastão na cabeça da minha Avó que rachou sua cabeça, espalhando miolos por todo o chão da cozinha.

 Naquela hora eu já estava conformado que teria que fazer esse tipo de coisa a todo momento depois daquele dia.
    Com o bastão em uma das mãos e com um pouco de raiva eu saí da casa indo em direção a garagem. Quando eu cheguei perto dos carros eu apertei o aparelho do alarme pra saber qual carro eu ia pegar. Apertei, a Saveiro do meu tio deu o sinal sonoro. Comemorei com um breve sorriso que durou apenas até eu ouvir a porta da casa da minha prima abrir com muita força. E eis que surge lá de dentro o marido gordo e nojento da minha prima com um braço decapitado em uma das mãos, e a boca cheia de sangue. Ele largou o braço que devia estar devorando, que certamente era da minha prima, fez um barulho muito estranho e veio andando pro meu lado. Dei uma olhada na parte traseira do carro e acho um pé de cabra, joguei o bastão no zumbi que parecia não sentir dor e segurei firme o pé de cabra. Tentei não ter medo daquela situação, mas tava difícil com aquele zumbi gordo vindo pro meu lado. Eu corri pra cima dele, armei meu ataque e dei um golpe certeiro na cabeça daquele miserável. Na hora eu ouvi o som na cabeça dele se espatifar por dentro. Ele caiu igual um ‘‘saco de bosta’’ fétida no chão. Eu ainda fiquei esperando parado perto do corpo pra ver se ele levantava, em vão, porque o zumbi gordo não se mexia mais. Respirei aliviado e fui ligar o carro ...
(continua...) 

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