segunda-feira, 29 de agosto de 2011

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  Depois de verificar tudo que eu tinha em casa de comida / suprimentos a possíveis armas. Eu decidi que ia passar na casa de alguns amigos e familiares para tentar leva-los embora da cidade. Na mesma noite arrumei minhas coisas. Peguei o revolver 38 que era do meu pai que ficava escondido no armário que só tinha 6 balas e fiquei de prontidão na janela da minha casa esperando amanhecer.

 Estava uma confusão a minha rua, tinha carros abandonados, casas abertas e na frente da minha casa tinha um carrinho de bebê tombado. Foi um pouco perturbador. O único movimento que eu vi foi de uns moradores das casas vizinhas descendo a rua correndo com bolsas e mochilas. Essa cena foi um alívio pra mim, saber que ainda tinha gente saudável por aí. (lembrando que minha casa era no 2º andar)Fechei a janela e sentei no sofá pra esperar nascer o sol.  
   Já amanhecendo eu me peguei cochilando no sofá. Não demorou muito eu ouvi um barulho na rua e fui conferir.

 (UAU!) Tinha um homem andando na minha rua bem devagar. Mas quando foi passando em frente minha casa eu vi que não se tratava de um homem. Foi medonho ver um morto andando todo cheio de sangue ali na minha frente. Eu fiquei ali escondido até o zumbi passar. Foi o momento mais tenso da minha vida. (e garanto que ainda virão vários momentos tensos pela frente)
  De manhã umas 8 horas foi o primeiro dia que eu ia sair na rua depois do acidente. Peguei minha arma e uma mochila com água e desci minha escada,abri meu portão bem devagar e com muito cuidado. Saí na calçada e olhei para os dois lados. Notei que não havia nenhum barulho na rua, tudo deserto, todos os vizinhos foram embora ou escondidos. Subi em direção a casa do meu amigo Luciano. No caminho não vi nada de anormal fora o clima de cidade fantasma. Em frente da casa dele eu chamei algumas vezes e nada, niguém deu sinal de vida. Ele já deve ter ido embora desse inferno.
(continua...)

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